segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Conheça Nelson

Nelson Rodrigues nasceu no Recife em 1912, morreu no Rio, em 1980. Trabalhou em vários jornais cariocas como ‘O Globo’, ‘Última Hora’ e ‘Jornal dos Sports’ entre outros.

Teatro
Nelson é o maior dramaturgo brasileiro e realizou no teatro do País no século 20 uma “modernização” semelhante à que Drummond e João Cabral empreenderam na poesia, e Graciliano Ramos e Guimarães Rosa, na prosa.

A Mulher sem pecado (1941)
Vestido de Noiva (1943)
Álbum de Família (1946)
Anjo Negro (1947)
Senhora dos Afogados (1947)
Dorotéia (1949)
Valsa nº6 (1951)
A Falecida (1953)
Perdoa-me por me Traíres (1957)
Viúva, Porém Honesta (1957)
Os Sete Gatinhos (1958)
Boca de Ouro (1959)
O Beijo no Asfalto (1960)
Bonitinha mas Ordinária ou Otto Lara Rezende (1962)
Toda Nudez Será Castigada (1965)
Anti-Nelson Rodrigues (1973)
A Serpente (1978)

Romances
Com o próprio nome, assinou apenas dois romances
Asfalto Selvagem (1960)
O Casamento (1966)

Romances com pseudônimo
O escritor usou nomes femininos para fazer literatura folhetinesca. Como Suzana Flag, publicou no ‘Jornal’ e ‘Última Hora’. No ‘Diário da Noite’, como Myrna, respondia cartas de leitoras.

Como Myrna
A mulher que Amou demais (1949)

Como Suzana Flag
Meu Destino é Pecar (1944)
Escravas do Amor (1946)
Minha vida (1946)
Núpcias de Fogo (1948)
O Homem Proibido (1951)
A Mentira (1953)

Contos
O autor assinou a coluna ‘A vida Como Ela É’ no jornal ‘Última Hora’, os textos foram reunidos posteriormente em duas coletâneas.

Cem Contos Escolhidos – A vida Como Ela É (1961)
Elas Gostam de Apanhar (1974)

Crônicas
As crônicas de Nelson estão entre as maiores obras literárias do País.
Memórias de Nelson Rodrigues (1967)
O Óbvio Ululante (1968)
A Cabra Vadia (1970)
O Reacionário (1977)
A Pátria em Chuteiras (1992)
A Menina Sem Estrela (1993)
À Sombra das Chuteiras Imortais (1993)
O Remador de Bem-Hur (1996)

“Meus personagens são tirados da vida real e da irreal. As pessoas se chocam porque se reconhecem. Elas se sentem despidas”. Nelson Rodrigues

Nelson e Eça

Dizem-me que um ‘colunista’ – pobre palavra de origem tão nobre quanto, quase sempre, degradada – estranhou que, em artigo para uma revista do Rio, eu considerasse Nelson Rodrigues não só ‘um novo Eça de Queiros’ como, na prosa jornalística, ‘mais vigoroso do que Eça’. Nada mais cristalinamente exato como equivalência. Gilberto Freyre

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